As câmeras de vídeo durante mais de 30 anos foram meu passaporte para as viagens mais loucas, expedições que realmente eram expedições numa época sem telefonia, GPS, internet ou seja, sem comunicação.
Comecei a operar uma câmera de vídeo no início dos anos 80 numa viagem para Macchu-Picchu, no Perú, era o início do formato 8 mm e a Sony era uma das marcas pioneiras.
Desde esta época operei câmeras Beta- Cam, HI8 Sony EX3, as “mini-dvs” VX 1000, depois vieram as Sony VX 2000, Pd 150 e 170 que eram ainda no formato analógico.
A entrada para o mundo digital no formato HD e que gravava em fitas foi com as SONY modelos Z1 e V1.
Nesta época não existiam micro-câmeras e como eu era “rato" da Santa Efigênia - uma rua em São Paulo que tem todo tipo de eletrônicos - achei um dia uma micro câmera de segurança que era a prova dágua.
Com esta engenhoca adaptada + 7 câmeras e um contrato com a National Geographic Channel fui dar a volta ao mundo no veleiro Parati II do Amyr Klink realizando primeira volta ao mundo sem escalas na Antártida.
As câmeras também me levaram para a África, por todas as Américas, Europa e Ásia.
Fui contratado por diversos canais de televisão, Discovery , AXN, GLOBO, SBT, BAND para trabalhar em projetos que sempre envolviam viagens e expedições.
Mas agora minha câmera mudará de ângulo!
Nesta viagem até o Quirguistão, quero contar histórias de lugares e pessoas interessantes e os perrengues de uma viagem solo de motocicleta.
Quero aproveitar a comunicação, que não existia no passado, para passar estas experiências.